A partir de agora, o uso de simulador para obter a Carteira Nacional de Habilitação não é mais obrigatório.
A nova regra está publicada em resolução do Contran – o Conselho Nacional de Trânsito - publicada nesta segunda-feira (17) no Diário Oficial da União.
A medida também diminui a quantidade de aulas práticas obrigatórias para a categoria B, de 25 para 20 horas aula, e determina um mínimo de 15 horas-aula para a categoria A.
Para condutores de ciclomotores, a carga horária mínima será de 5 horas-aula.
As novas regras foram aprovadas na última quinta-feira (13), durante reunião do Contran.
O ministro da infra-estrutura, Tarcísio Freitas, afirmou que a retirada do simulador não traz prejuízo para a formação dos motoristas, e citou exemplos de outros países em que o sistema não é obrigatório.
O ministro disse ainda que a medida ajuda a desburocratizar o processo de emissão da CNH.
O autonômo Diogo dos Santos, que vai começar as aulas de formacao para condutor no mês que vem, concorda com as mudanças, mas acha que deveria haver mais aulas teóricas.
Para José Guedes, diretor de uma auto-escola na zona oeste de São Paulo, a medida prejudica a formação de bons condutores.
Na opinião dele, a redução das horas-aula e o fim da obrigatoriedade do simulador levará motoristas sem treinamento adequado às ruas.
O prazo para a implementação das novas regras é de 90 dias, a contar desta segunda-feira (17).
A estimativa do Ministério da Infraestrutura é que, com as mudanças, o custo da carteira de motorista deve cair 15%.