Vigilantes armados já estão atuando dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim – o Compaj -, em Manaus.
Uma empresa privada assumiu, este mês, a segurança nas guaritas e muralhas da unidade prisional que, em um ano e meio, foi palco de dois massacres que resultaram na morte de 75 presos.
Quarenta e oito vigilantes já substituem os policiais militares e outros agentes da segurança pública do Amazonas. Eles portam armas como escopetas, carabinas e revólveres.
Essa é a primeira vez que a segurança privada é incluída no sistema de cogestão de uma unidade prisional do Amazonas. A Reviver Administração Prisional Privada Ltda - empresa cogestora - vai receber mais de R$ 4,8 mil por cada um dos 1,1 mil internos do Compaj.
Odair Conceição, presidente da Reviver, detalha quais serviços estão previstos no contrato.
O contrato do Governo do Amazonas e a Reviver é emergencial e tem validade até janeiro de 2020.
A reportagem tentou ouvir o Governo do Estado sobre a contratação da empresa de segurança privada, mas até o fechamento desta reportagem, não obteve retorno.