Mortalidade de mulheres por câncer de pulmão tem tendência de estabilizar até 2030
A mortalidade por câncer de pulmão entre as mulheres deve ter seus índices reduzidos a partir de 2030. Essa é a conclusão de um estudo inédito lançado nesta quinta-feira (29), Dia nacional de combate ao Fumo, pelo Instituto Nacional de Câncer José de Alencar (Inca).
A pesquisa, intitulada "A curva epidêmica do tabaco no Brasil: para onde estamos indo?", aponta que a diminuição do tabagismo entre as mulheres e a consequente estabilização na taxa de mortalidade por câncer de pulmão são resultados de ações e políticas públicas de controle do tabaco.
De acordo com a pesquisadora do INCA, Mirian Carvalho, uma das autoras do estudo, a tendência esperada para a população feminina segue o padrão verificado entre os homens.
No caso deles, a taxa de mortalidade vem diminuindo desde 2005, depois de ter registrado um aumento contínuo na década de 80 e uma estabilização a partir de meados dos anos 90.
A diferença entre homens e mulheres no que diz respeito a mortalidade por câncer de pulmão se explica, segundo a pesquisadora, pelo fato do tabagismo ter sido, por muito tempo, um comportamento majoritariamente masculino.
A taxa de mortalidade por câncer de pulmão entre os homens sempre foi superior à verificada entre as mulheres. Mas, com as tendências observadas, as curvas estão se aproximando.
A pesquisa revela que, em 2017, foram registrados quase 28 mil óbitos decorrentes da doença e que, em 2019, o país deve registrar uma incidência de 31 mil novos casos de câncer de pulmão. Em todo o mundo, são mais de 8 milhões de óbitos por ano.
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