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Polícia realiza operação na Mangueira após tiroteio nesta quarta; uma pessoa morreu

Violência
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Ìcaro Matos
14/08/2019 - 14:17
Brasília

Um intenso tiroteio entre policiais e criminosos deixou pelo menos um morto, no Morro da Mangueira, na zona norte do Rio de Janeiro, no início da manhã desta quarta-feira (14).

 

De acordo com a Polícia Militar, agentes da Unidade de Polícia Pacificadora da comunidade faziam patrulhamento na localidade conhecida como Beco da Candelária, quando foram atacados a tiros por criminosos.

 

Segundo a PM, houve confronto e um suspeito foi ferido. Ele ainda foi socorrido pelos próprios policiais para o Hospital Souza Aguiar, no Centro, mas não resistiu aos ferimentos. A corporação informou ainda que uma pistola Glock calibre nove milímetros foi apreendida com o suspeito.

 

Ainda nas primeiras horas da manhã, de acordo com a PM, a base da UPP da Mangueira foi alvo de um ataque a tiros, feito por criminosos, em retaliação à morte do comparsa. Homens do Bope, o Batalhão de Operações Especiais, foram chamados e realizam operação na comunidade, mas a corporação ainda não divulgou balanço sobre a ação.

 

Devido a movimentação policial, as ruas Visconde de Niterói e Bartolomeu de Gusmão, que ficam no entorno da Mangueira, foram interditadas, mas as estações de trem e metrô próximas à comunidade continuaram operando normalmente, de acordo com as concessionárias Supervia e MetrôRio.

 

Já na noite desta terça (13), três pessoas morreram e um menino de apenas dois anos ficou feridos, em outro tiroteio, na favela do 48, em Bangu, Zona Oeste da capital fluminense. De acordo com a Policia Militar, criminosos armados entraram em confronto com PMs que faziam operação na comunidade.

 

Ainda segundo a corporação, os policiais encontraram dois suspeitos baleados depois do tiroteio.  Eles foram socorridos para o Hospital Albert Schweitzer, mas não resistiram aos ferimentos. A PM informou ainda que cada um dos suspeitos baleados estava com um fuzil, que foram apreendidos, assim como duas pistolas, uma granada, munições e rádios transmissores, que foram recolhidos em outros pontos da comunidade.

 

Depois da operação, mais duas pessoas baleadas na favela do 48 deram entrada no Albert Schweitzer. As vítimas seriam uma jovem e seu filho, de apenas dois anos, que ainda não tiveram a identidade divulgada.

 

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a jovem não resistiu aos ferimentos e morreu, já o menino, que levou um tiro de raspão no pé, continua internado em observação na unidade.

 

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