Policiais militares são treinados para trabalhar no programa Patrulha Maria da Penha
Policiais militares estão sendo capacitados pelo Tribunal de Justiça do Rio para atuar na Patrulha Maria da Penha, iniciativa que vai ser lançada na próxima segunda-feira (5) e vai atender exclusivamente casos de violência contra a mulher.
A juíza Adriana Ramos de Mello, do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar da capital, orientou agentes sobre a aplicação do Formulário de Avaliação de Risco, lançado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para prevenir e enfrentar crimes, como os casos de feminicídio.
O formulário reúne 25 perguntas de múltipla escolha. O objetivo é traçar o perfil do agressor, além de contextos e fatores de risco vivenciados pela vítima.
Entre as perguntas a serem respondidas estão se o companheiro fez ameaças, se já houve agressões e de que forma, se houve ato sexual forçado, se a vítima foi impedida de ver ou falar com parentes e de ter acesso à conta bancária.
Também há questões sobre se o agressor faz uso de drogas ou álcool, se já tentou suicídio ou tem acesso a armas de fogo. Ao todo, 40 patrulhas vão circular pelas áreas com maior incidência de medidas protetivas para as vítimas.
Segundo o tribunal, somente neste ano, mais de 12 mil casos de violência contra a mulher foram registrados no estado.





