Gerardo Alves Mascarenhas, conhecido como “Pirata”, acusado de pertencer a uma das maiores milícias do Rio de Janeiro, foi preso nesta quinta-feira (26), pela Polícia Civil do Ceará, no município de Coreaú, no interior do estado nordestino.
Pirata era procurado desde janeiro, quando foi deflagrada a Operação Intocáveis, contra a cúpula da milícia do Rio das Pedras, na zona oeste da capital fluminense, e se tornou o 11º detido dos 13 denunciados que tiveram a prisão decretada pela Justiça na ocasião. Ainda estão foragidos Adriano Magalhães da Nóbrega, um dos líderes da organização criminosa; e Fabiano Cordeiro Ferreira, o Mágico.
De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, os denunciados exploram ilegalmente os serviços básicos nas comunidades que dominam, e também extorquem moradores e comerciantes cobrando taxas de proteção.
A quadrilha ainda é acusada de agiotagem, grilagem, construção, venda e locação ilegais de imóveis e pagamento de propina a agentes públicos, entre outros crimes.
Ainda segundo o Ministério Público, para manter o controle territorial, o monopólio das atividades econômicas e evitar que suas ações criminosas sejam denunciadas, a quadrilha age com extrema violência e comete vários tipos de delitos, como homicídios, ameaças e torturas.