O setor varejista está otimista com as vendas para o Dia das Crianças deste ano. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os faturamentos deverão ter um crescimento de 4,4% em relação a 2018, alcançando o terceiro ano consecutivo de alta.
A data, que deve movimentar R$ 7,8 bilhões neste ano, é considerada a terceira mais importante do varejo nacional, ficando atrás apenas do Natal e do Dia das Mães.
Os destaques de vendas serão os brinquedos e eletrônicos, com alta esperada de 8,2%. Para o setor de vestuário e calçados, a previsão é de um crescimento de 4,5%, seguidos por produtos adquiridos em supermercados, com expectativa de 3,5%.
Para o economista Fábio Bentes algumas medidas de estímulo à economia, como a liberação do FGTS, por exemplo, foram responsáveis pelo aumento do consumo agora no segundo semestre.
“Inflação baixa. Inclusive o IBGE divulgou o índice de preços ao consumidor, a menor inflação para setembro em 20 anos, portanto um sinal de que os preços não têm subido muito. Segundo, condições de crédito. Os prazos estão maiores, então a prestação cabe mais facilmente no bolso do consumidor. Terceiro lugar, a liberação de recursos para estimular a economia por meio do consumo, como o saque do FTGS e PIS/PASEP”.
Já entre os itens menos procurados estão os livros e artigos de papelaria, que já vem perdendo espaço no varejo há alguns anos. Esse setor deve apresentar faturamento negativo de pelo menos 4%.
A Confederação Nacional do Comércio avaliou ainda os preços dos presentes mais comuns nesta data. Dos onze itens avaliados, cinco estão mais baratos do que no ano passado: roupas infantis, tênis, chocolates, bicicletas e brinquedos.
São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os estados que deverão responder por mais da metade do total movimentado.
*Estagiária, com supervisão de Sheily Noleto
