Petroleiros filiados à FUP iniciam mobilização de uma semana em defesa da Petrobras
Empregados da Petrobras filiados à FUP, Federação Única dos Petroleiros, que reúne 13 sindicatos, iniciaram uma mobilização nesta segunda-feira em várias partes do país. Segundo a FUP, cerca de 6 mil petroleiros participam diretamente de atividades ao longo da semana.
Ainda de acordo com a Federação da categoria, o movimento por tempo determinado, até sexta-feira, com paralisações de atividades em refinarias do país, quer alertar a sociedade para os riscos da política de demissões e transferências praticadas pela atual diretoria da Petrobras.
A FUP informou que foram registrados atrasos e cortes na rendição dos turnos em diversas unidades operacionais da empresa.
Em nota, a Petrobras disse que está avaliando os possíveis impactos do movimento. No entanto, a Federação afirma que as mobilizações estão ocorrendo sem prejuízo no abastecimento de combustíveis ou na produção de petróleo e gás natural, em cumprimento às necessidades essenciais da população.
O coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel, disse que ainda não há impacto na produção, porque o processo de atraso nas operações das unidades é feito gradualmente.
“Você não consegue parar uma refinaria do dia para anoite com segurança. O mesmo vale para as unidades de produção. O processo não é tão complicado, mas também requer algum tempo. Estamos lidando com temperatura elevada, pressão elevada, muitas variáveis que precisamos levar em consideração”.
A FNP, Federação Nacional dos Petroleiros, não participa da paralisação. Segundo o secretário de Comunicação da entidade e presidente do Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos e região, Rafael Prado, a definição de uma greve, agora, sem uma articulação nacional, é um equívoco. Para ele, o melhor momento para que isso fosse feito era durante as discussões do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria, há cerca de um mês.
“Era o momento ideal para a greve nacional petroleira. E dentro do Acordo de Coletivo de Trabalho está implícita a questão da privatização. A empresa não quer retirar benefícios e rebaixar salários por acaso, é um dos elementos do processo de privatização. A gente acha que foi um equívoco o recuo da FUP naquela greve que estava montada há menos de um mês. E esse movimento que a FUP começou hoje não foi articulado com a FNP, e a gente tampouco acha que vai ter impacto real nessa luta”.
Ainda segundo a FUP, os trabalhadores que aderiram à paralisação aproveitaram o Dia Nacional do Doador de Sangue, celebrado nesta segunda-feira, para engrossar as mobilizações de apoio a esse ato de solidariedade. Petroleiros de várias capitais do País participaram de campanhas de doações.
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