O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento identificou a presença do contaminante dietilenoglicol em mais 11 lotes de cervejas Backer.
Agora são dez produtos da Cervejaria Backer contendo as substâncias tóxicas. São eles: Belorizontina, Capixaba, Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown, Backer D2, Corleone e Backer Trigo.
Até o momento, as análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária constataram 32 lotes contaminados.
Diante do risco iminente à saúde pública, o ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento definiu em reunião com a Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária a interdição das marcas de cerveja Backer com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020.
Também ficou acertado com a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública a realização dos procedimentos de intimação da empresa para recall dos produtos em que já foi constatada a contaminação, bem como dos produtos que ainda não tiveram a idoneidade e segurança para o consumo comprovadas. A medida é preventiva e vale para todo o Brasil.
O Ministério segue atuando nas apurações administrativas para identificar as circunstâncias em que os fatos ocorreram e tomando as medidas necessárias para reduzir o risco apresentado pelas cervejas contaminadas.
A empresa vai permanecer fechada até que existam condições seguras de operação.
Os produtos somente serão liberados para comercialização mediante análise e aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.