Campanha incentiva compra de pescados no RJ; uma das saídas é entrega em domicílio
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro anunciou ações para diminuir os impactos da pandemia de coronavírus na pesca e o cultivo em tanques de peixe, camarão, lagosta e moluscos, como polvo e lula. A Fundação Instituto de Pesca do estado, ligada à secretaria, estabeleceu um Plano Emergencial que visa proteger o setor.
Uma das linhas do Plano prevê uma campanha para o fortalecimento do consumo de pescado produzido no Rio de Janeiro, com a divulgação de mercados e outros estabelecimentos que possam oferecer o produto também com entrega em domicílio.
Além disso, a campanha vai orientar sobre medidas higiênico-sanitárias para o enfrentamento da disseminação da Covid-19, como explica o diretor de pesquisa e produção da Fiperj, Fundação Instituto de Pesca, Pedro Esteves.
Segundo Pedro Esteves, o novo coronavírus vem se alastrando justamente na época do ano mais importante para comercialização desses produtos: a Semana Santa.
Segundo informações da Associação dos Pregoeiros de Pescado, no Ceasa-RJ, peixes mais baratos, como sardinha, corvina e anchova, estão com as vendas normalizadas. Já os mais caros, preferidos por grande parte por restaurantes, tiveram venda reduzida com as medidas de isolamento social.
As pequenas cooperativas de beneficiamento de tilápia do Médio Paraíba preveem uma queda de até 50% nas vendas em relação a igual período no ano passado. Por outro lado, alguns municípios, como Macaé, esperam melhora nas vendas, visto que os mercados de peixes locais estão funcionando.