Com a pandemia do coronavírus, os moradores de rua são um dos grupos mais vulneráveis à doença pela falta de higiene, e pela condição da fome e da subnutrição.
Em São Paulo, a prefeitura instalou 11 pias comunitárias em locais no centro de Sâo Paulo, além de criar sete novos abrigos totalizando 594 vagas. Um deles, com 106 vagas e que fica na Lapa, zona Oeste, é destinado para moradores com suspeita de Covid-19. A capital tem, de acordo com o censo da prefeitura, mais de 24 mil moradores de rua.
Para o Padre Julio Lancelotti, da pastoral do povo de rua, o que tem sido feito pelo poder público é insuficiente para os moradores de rua. Ele falou da dificuldade que os moradores de rua tem de acessar o auxílio de R$600 pela falta de um celular ou de documentos, e disse ainda que os abrigos não oferecem condições necessárias para o isolamento social e por isso defende que a capacidade ociosa de hotéis na cidade seja utilizada para abrigar os moradores de rua.
A paróquia dele, na Rua Taquari 1100, no Brás, está recebendo doações, mantimentos, máscaras e álcool em gel para distribuição a moradores de rua.
Outra ação de ajuda é o SPCidadesolidaria, em que a pessoa pode fazer a doação de mantimentos e produtos de limpeza em pontos de coleta espalhados na cidade sem sair do carro, por drive throu. A lista dos locais de coleta pode ser vista no site spcidadesolidaria.org.
