Brasileiro está mais conectado à Internet e se preocupa com fake news
Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (01) pelo Ipespe - Instituto de Pesquisas Sociais Políticas e Econômicas, em conjunto com a Febraban - Federação Brasileira de Bancos, mostra que o brasileiro está cada vez mais conectado à internet e utiliza as redes sociais para ler e acompanhar notícias. E a preocupação com a disseminação de fake news, as notícias falsas, se faz cada vez mais presente na vida das pessoas.
De acordo com a pesquisa, 66% dos entrevistados que tem acesso à internet falam que utilizam o whatsapp, mas 67% não confiam em notícias vindas por esse meio e outros 51% dizem sempre checar uma notícia antes de repassar.
É o caso do eletricista Dayan Silva, que disse que sempre faz a checagem e repassa o conteúdo somente para amigos e familiares.
A diretora executiva do Ipespe, Marcela Montenegro, vê nessa pesquisa que existe sim uma preocupação cada vez mais presente no brasileiro de não espalhar notícias falsas. Por outro lado, ela ressalva que isso não representa uma mudança no comportamento das pessoas de repassarem fake news quando estas reforçam seus valores e suas crenças, por exemplo.
O professor de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo, Ivan Paganotti, afirma que é impreciso definir fake news simplesmente como notícia com conteúdo falso. Segundo ele, uma definição mais correta de fake news seria: conteúdo que viraliza em redes sociais em formato que simula o jornalístico e que são produzidas com intenção de enganar. Ainda de acordo com o professor, outro ponto que não foi analisado na pesquisa é que tipo de checagem é feita das notícias falsas.
O professor Ivan Paganotti é um dos coordenadores de um curso online gratuito que educa as pessoas para entenderem e se prevenirem das fake news, o Vaza Falsiane. Para saber mais e se inscrever basta acessar o site vazafalsiane.com