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Construções irregulares são interditadas onde falésia desabou, em Pipa

É preciso haver afastamento mínimo da borda, segundo Defesa Civil
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Gésio Passos
18/11/2020 - 19:37
Bancoc e Brasília

Peritos da Defesa Civil do Rio Grande do Norte, com apoio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, realizaram, nesta quarta-feira, inspeção nas falésias – paredões naturais banhados pelo mar - que desabaram na praia de Pipa, no município de Tibau do Sul.

O acidente vitimou um casal de adultos e o filho, um bebê de 7 meses.

O perímetro da falésia foi interditado para evitar a circulação de pessoas. No local, funcionavam de forma ilegal diversas edificações, já que é preciso haver um afastamento entre as bordas das falésias e as construções, como explica o coordenador da Defesa Civil do Rio Grande do Norte, Marcos de Carvalho.

A inspeção é o ponto de partida para que a prefeitura tome as medidas adicionais necessárias e garanta a segurança dos frequentadores da praia de Pipa.

Segundo Marcos de Carvalho, a prefeitura já havia contratado um geólogo para inspecionar a área, a pedido do Ministério Público Federal, sendo responsabilidade do município a fiscalização da região de falésia.

Além da inspeção na área, representantes da Defesa Civil, entidades ambientais locais e estaduais se reuniram nesta quarta-feira com o Ministério Público Federal, para tratar do caso e avaliar a aplicação de mais medidas de segurança.

20 donos de estabelecimentos que funcionam nas proximidades da falésia participaram do encontro.

A prefeitura de Tibau do Sul publicou uma nota de pesar, lamentou o falecimento da família, e reforçou a importância da população e turistas evitarem se aproximar desses paredões sedimentares.

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