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Um luto diferente atingiu milhares de pessoas no Brasil em 2020

Pessoas com histórias parecidas devem receber ajuda psicológica
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Renata Martins
02/11/2020 - 08:30
Brasília

Uma história de dor que se repediu mais de 160 mil vezes no Brasil, mais de milhão de vezes no mundo por causa da covid-19.

Um luto diferente, sem família por perto segurando a mão nos últimos momentos, despedida encurtada. Foi assim que Marilda Lopes, do Distrito Federal, viveu a morte do pai em junho.

Durante live promovida pelo Conselho Federal de Psicologia, a professora da Universidade de São Paulo, Elaine Gomes, afirmou que com o isolamento social, as pessoas acabam tendo que viver o luto sozinhas ou apenas com quem está em casa.

Para a professora de psicologia da USP, promover encontros virtuais pode ajudar.

A psicóloga Juliana Gebrim alerta que pandemia aumentou também o medo da morte. Não só de morrer, mas de perder entes queridos. Segundo a psicóloga, o sentimento não é maléfico, pode tornar as pessoas mais cautelosas e protegê-las dos perigos, mas é importante procurar ajuda quando isso atrapalhar a forma de se relacionar ou de enxergar a vida.

Na internet, o site saudemental.com.br traz iniciativas de atendimento psicológico voluntário online. O CVV – Centro de Valorização da Vida também realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo gratuitamente 24 horas todos os dias as pessoas que querem e precisam conversar, por e-mail, chat ou pelo telefone 188.

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