Um luto diferente atingiu milhares de pessoas no Brasil em 2020
Uma história de dor que se repediu mais de 160 mil vezes no Brasil, mais de milhão de vezes no mundo por causa da covid-19.
Um luto diferente, sem família por perto segurando a mão nos últimos momentos, despedida encurtada. Foi assim que Marilda Lopes, do Distrito Federal, viveu a morte do pai em junho.
Durante live promovida pelo Conselho Federal de Psicologia, a professora da Universidade de São Paulo, Elaine Gomes, afirmou que com o isolamento social, as pessoas acabam tendo que viver o luto sozinhas ou apenas com quem está em casa.
Para a professora de psicologia da USP, promover encontros virtuais pode ajudar.
A psicóloga Juliana Gebrim alerta que pandemia aumentou também o medo da morte. Não só de morrer, mas de perder entes queridos. Segundo a psicóloga, o sentimento não é maléfico, pode tornar as pessoas mais cautelosas e protegê-las dos perigos, mas é importante procurar ajuda quando isso atrapalhar a forma de se relacionar ou de enxergar a vida.
Na internet, o site saudemental.com.br traz iniciativas de atendimento psicológico voluntário online. O CVV – Centro de Valorização da Vida também realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo gratuitamente 24 horas todos os dias as pessoas que querem e precisam conversar, por e-mail, chat ou pelo telefone 188.