No último período chuvoso, de setembro do ano passado até maio deste ano, os rios brasileiros registraram o menor volume médio de água dos últimos 91 anos. Esse foi o alerta que o ONS, Operador Nacional do Sistema Elétrico, fez ao Ministério de Minas e Energia.
O ex-integrante do Conselho Nacional de Política Energética e professor do departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília, Ivan Camargo, explicou a importância das reservas de água.
Uma nota informativa do ONS detalhou as previsões para o segundo semestre deste ano. Entre elas, o risco de que a seca prevista na bacia do Rio Paraná para esse período resulte em problemas no fornecimento de energia para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A expectativa é que em novembro seja necessário acionar a reserva técnica dos reservatórios, o volume morto. E a geração de energia elétrica deve reduzir, mas não parar.
O especialista Ivan Camargo chamou atenção para o nível dos reservatórios do subsistema Sudeste e Centro-Oeste. Em maio, estava quase tão baixo quanto em 2001, quando o Brasil enfrentou racionamento de energia.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartou um novo racionamento.
O Operador Nacional do Sistema fez recomendações ao Ministério de Minas e Energia, como o aumento da vazão de algumas barragens, a partir do dia 1º de julho. E a autorização para que usinas hidrelétricas operem abaixo da capacidade mínima exigida.
O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Christiano Vieira, reforçou que o governo tem adotado medidas para evitar apagões.
De acordo com o ONS, três bacias hidrográficas estavam em situação crítica. Na bacia do Rio Paraná, o volume está na pior situação de todos os tempos, com metade da média histórica. A do Rio Grande, também passa pelo pior momento, com 38% do volume de água esperado. E na bacia do Rio Paranaíba, o volume de 50% da média histórica é o segundo pior já registrado.
A situação se reflete nas barragens localizadas no centro-sul do país, onde ficam essas bacias hidrográficas. Dos 10 reservatórios, cinco operam com o volume mais baixo da história.
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