Diante do aumento de casos de covid entre os bancários em São Paulo, uma reunião prevista para terça-feira entre o Sindicato da categoria e a Fenaban, a Federação Nacional dos Bancos, vai discutir novas medidas protetivas para os funcionários como a retomada e ampliação do regime de trabalho remoto.
Desde o dia 7 de janeiro, levantamento do sindicato aponta que 478 agências bancárias em São Paulo tiveram o atendimento interrompido por causa do aumento de casos de covid-19 entre os funcionários. A orientação é em caso positivo para a doença, a agência é fechada por 12 horas e passa por higienização.
Ainda de acordo com o sindicato, ao menos 500 bancários tiveram covid-19 no período. A entidade informou que tem atuado para que os protocolos de segurança sejam respeitados, com a sanitização das agências, afastamento de bancários com suspeita de contaminação e testagem de funcionários próximos.
A Febraban, entidade a qual a Fenaban faz parte, por sua vez, informou que não tem o levantamento das agências fechadas para higienização devido à covid-19. E que nos casos de contaminação confirmada, as agências passam pelo processo já determinado desde o início da pandemia em 2020, que é o de fechamento da agência e higienização, e que os protocolos de atendimento e distanciamento permanecem vigentes sem qualquer alteração.
Além disso, a orientação que a Febraban dá aos clientes é de utilizarem os canais digitais, uma vez que vários serviços como pagamento de contas, transferências, consulta de saldo e extrato, entre outros, estão disponíveis em aplicativos ou pelo site dos bancos. A Febraban informou que, em 2020, 67% das operações foram realizadas pelo celular ou computadores e que as agências bancárias são responsáveis por apenas 3% do total das transações e que os eventuais fechamentos para higienizações e descontaminação não comprometem o atendimento aos clientes.
