logo Radioagência Nacional
Geral

Petrópolis: um mês após a tragédia, problemas seguem sem solução

Baixar
Solimar Luz - Repórter da Rádio nacional
15/03/2022 - 15:54
Rio de Janeiro

Um mês após a enxurrada que atingiu Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, alguns problemas seguem sem solução. Entre eles, é onde acomodar quem teve a casa destruída ou abandonou o imóvel com medo de desabamento.

Marta dos Santos Ribeiro, casada, e mãe de duas crianças, foi uma das pessoas que precisou sair de casa onde morava há 17 anos com a família, no Morro da Oficina, um dos locais mais atingidos pelos deslizamentos, e que ainda tem áreas com risco de futuros desabamentos.

Para o padre José Celestino Coelho, da Paróquia Santo Antônio, do Alto da Serra, o problema não é simples. Exige um maior planejamento do poder público, para que novas tragédias não aconteçam. O local chegou a abrigar 280 pessoas.

Enquanto o problema para uns é buscar nova moradia, o drama de outros é localizar parentes que continuam desaparecidos. É o caso de Adauto Vieira da Silva. Ele tenta, sem sucesso, desde o dia da tragédia, em 15 de fevereiro, encontrar o corpo do filho, Lucas Rufino da Silva, de 21 anos.

Procurada para se manifestar sobre os problemas na concessão dos aluguéis sociais, a prefeitura de Petrópolis respondeu que fez todos os esforços para agilizar a concessão desses aluguéis. O último balanço, de 10 de março, inclui 170 aluguéis nessa modalidade. Ainda segundo a prefeitura, um grupo de trabalho, que envolve todas as secretarias, auxilia as famílias na busca por moradia segura.

A tragédia das chuvas que atingiram Petrópolis deixou 233 mortos e quatro pessoas desaparecidas. 

Com informações da Agência Brasil.

x