A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis divulgou balanço da operação realizada, nos últimos 3 dias, para fiscalizar veículos que abastecem com gás natural veicular nos postos do Rio de Janeiro. Uma força-tarefa, coordenada pela ANP, abordou 187 veículos, sendo que 34 foram autuados e 24 rebocados para o depósito do Detro-RJ por problemas relacionados ao registro do kit de GNV.
A ação ocorreu na capital, nos dois primeiros dias, e em Teresópolis, na região serrana, no terceiro.
O Procon também integrou as equipes e esteve em 11 postos, dos quais três foram autuados por irregularidades como venda de produtos vencidos e problemas de quantidade dos combustíveis. O órgão também interditou quatro instaladoras de GNV irregulares.
Já a ANP informou que não encontrou irregularidades nos 11 agentes econômicos que fiscalizou. Além do limite máximo de pressão, a agência reguladora verificou outros itens, entre eles, a qualidade dos combustíveis líquidos e orientações quanto às boas práticas de atuação no mercado de GNV.
Além da ANP e Procon, participaram Ipem/Inmetro, Detro-RJ, Polícia Militar e Secretaria Municipal de Transportes e representantes da Operação Foco, ligada à Casa Civil do governo do estado.
Tanta preocupação se justifica. Este ano, em menos de 1 mês, já ocorreram três casos de explosão de veículos durante o abastecimento com gás natural no estado. O primeiro foi no dia 26 de julho, quando um carro explodiu no momento em que estava sendo abastecido, no bairro São Francisco Xavier, na zona norte do Rio. Um homem morreu e uma mulher ficou ferida.
Outro caso, também na capital, aconteceu no bairro de Paciência, na zona oeste, no dia 5 de agosto, mas não houve vítimas. E, o último, no dia 11, em um posto de Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, foi bem mais grave. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, um frentista teve as duas pernas amputadas na explosão e morreu. O acidente fez ainda mais quatro vítimas.
*Com infos da Agência Brasil
