Treinamento e apoio das comunidades indígenas e quilombolas que queiram melhorar as atividades turísticas, sem deixar de preservar e divulgar as tradições desses territórios. Para isso, está acontecendo, nesta semana, uma série de visitas de campo promovidas pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Universidade Federal Fluminense.
Técnicos participantes do projeto Experiências do Brasil Original estarão, nesta primeira etapa, em quatro comunidades: as indígenas Raposa I, em Roraima; e a Borari, próxima de Santarém, no Pará. E nas comunidades quilombolas: Terra Quilombola África, também no Pará; e Quilombo Povoado Moinho, no município de Alto Paraíso, em Goiás.
As comunidades foram convidadas a participar do projeto e aceitaram o convite. A intenção é qualificar o turismo nas comunidades que já desenvolvem essa atividade. Segundo Manoela Valduga, pesquisadora que participa do projeto, já existem modelos semelhantes, em outras regiões, voltados para o turismo nacional e internacional.
O projeto Experiências do Brasil Original tem como referência experiências anteriores ligadas à Agricultura Familiar. Agora, a ideia é criar novos conhecimentos que transformem a visão do turista para valorização desses locais. Após treinamento e capacitação, uma etapa final deve dar apoio à divulgação e participação em feiras, por exemplo.
A pesquisadora Manoela Valduga explicou que, ao final do processo, as comunidades terão maior controle do fluxo turístico, sem impactos negativos.
Se o projeto der certo, a experiência pode ser replicada em outras comunidades, por associações locais ou algum outro órgão que queira repetir o aprendizado.
