A Operação Escudo completou 30 dias, no litoral de São Paulo e, a Secretaria de Segurança Pública do Estado informou que todos os envolvidos na morte do soldado da Rota, Patrick Bastos Reis, já foram presos.
A operação, que começou no início do mês passado para sufocar o tráfico de drogas, também prendeu mais de 600 pessoas envolvidas em crimes e apreendeu 900 quilos de entorpecentes.
Até o último sábado (26), quando completou 30 dias, também foram registradas 22 mortes. A Secretaria de Segurança Pública justificou que todas essas mortes foram durante confrontos entre suspeitos e policiais. Mas há relatos de execuções e torturas que estão sendo apuradas pela ouvidoria da PM, Defensoria Pública e Ministério Público.
Uma nota, assinada por diversas entidades de defesa dos direitos humanos, pede o fim da Operação Escudo. Alega que a ação tem gerado mortes injustificadas e violência contra os moradores das comunidades. Ainda questiona o apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, à operação sem ter ainda conclusões das apurações técnicas e detalhadas sobre as mortes.
Com o registro de 22 mortes, a Operação Escudo já é considerada a mais letal desde o massacre do Carandiru, ocorrido em 1992.
A operação foi criada para durar 30 dias. Mas, até agora, a Secretaria de Segurança não informou quando a operação vai terminar.





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