Depois que as fortes chuvas atingiram o Rio Grande do Sul, uma comitiva presidencial vai visitar o estado, no próximo domingo (10). É o que disse o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, que também explicou o motivo de o presidente Lula não ter visitado a região. 
As ações foram definidas durante uma reunião convocada por Alckmin, nesta sexta-feira (8), no Palácio do Planalto, em Brasília, com representantes de dez ministérios. Com a ida do presidente Lula para a cúpula do G20, na Índia, o vice-presidente assume o comando do Brasil, temporariamente.
No país asiático, o presidente Lula postou nas redes sociais que conversou com o governador gaúcho, Eduardo Leite, e que os membros do governo federal “formaram um comitê permanente de apoio” ao estado.
Desde que o ciclone extratropical atingiu o Rio Grande do Sul, mais de 80 cidades já tiveram o reconhecimento da situação de calamidade pelo governo federal. Além das ações já tomadas, Geraldo Alckmin anunciou outras iniciativas: entre elas, o envio de R$ 800 por pessoa desabrigada, para as prefeituras.
Além disso, foi anunciado o envio de 20 mil cestas de alimentos para as cidades atingidas; a criação de uma sala permanente de situação e também a criação de um comando conjunto das forças armadas. O Ministério da Defesa informou ter enviado mais de 600 militares, para ajudarem na busca e resgate das vítimas, transporte aéreo, triagem e entrega de roupas e alimentos.
Desde que as fortes chuvas atingiram o estado, o Ministério da Saúde enviou repasses para o hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, o envio da Força Nacional do SUS e também de mais de 15 mil kits de medicamentos e materiais hospitalares.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou que vai antecipar o pagamento dos benefícios da Previdência Social para as mais de 700 mil pessoas atingidas pelo ciclone, o que totaliza cerca de R$ 1,2 bilhão.
