Inmet mantém previsão de temporais para o Norte do país

Mudança de tempo pode ajudar a amenizar seca histórica na região

Publicado em 21/11/2023 - 15:17 Por Madson Euler - repórter da Rádio Nacional - São Luís

Moradores da região Norte aguardam que previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) de chuvas mais volumosas para os próximos dias se confirme e amenize os reflexos da seca extrema. 

A previsão do Inmet é de pancadas de chuva, com volumes entre 30 e 80 milímetros, em municípios do Amazonas, Acre, Rondônia e sul de Roraima, podendo ser acompanhadas de raios, rajadas de vento e trovoadas.  

Essa previsão, que vale até a próxima segunda-feira, ainda não se confirmou, mas o Inmet mantém o diagnóstico de Perigo Potencial em relação às chuvas para esses locais. 

Além da seca histórica que castiga os estados da região Norte do país, as chuvas são esperadas para amenizar as queimadas que têm comprometido a qualidade do ar. É o caso de Manaus, que desde o último sábado voltou a conviver com uma constante nuvem de fumaça no céu, fruto justamente das queimadas que acontecem no entorno da capital.  

De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, de 1 de janeiro até o último sábado, o estado registrou mais de 19,3 mil focos de calor. Desses, pelo menos 2,8 mil foram monitorados na Região Metropolitana da capital amazonense.  

Com esse cenário de queimadas desde agosto, os manauaras vêm convivendo com a nuvem de fumaça com maior ou menor intensidade. Segundo o aplicativo Selva, da Universidade do Estado do Amazonas, que monitora a qualidade do ar na cidade, nesta terça-feira foram registrados níveis "muito ruins" e "péssimos" em vários bairros de Manaus.   

Já o Rio Negro, que em 27 de outubro atingiu sua cota mínima histórica na medição do Porto de Manaus, com 12,70 metros, vem subindo aos poucos. Nesta terça-feira, o nível está em 13,20 metros. Mas ainda longe dos mais de 18 metros registrados na mesma data de 2022.  

Por causa da seca severa, 62 municípios do estado permanecem em situação de emergência. São 598 mil pessoas e 150 mil famílias afetadas, segundo o último boletim divulgado pela Defesa Civil amazonense.  

Edição: Sâmia Mendes/ Sumaia Villela

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