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Seis escolas de samba abriram desfile do Grupo Especial no RJ

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Tâmara Freire - Repórter da Rádio Nacional
12/02/2024 - 11:43
Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro seis escolas já desfilaram na primeira noite. Quem abriu a Sapucaí foi a Porto da Pedra, que retornou ao Grupo Especial depois de 11 anos na Série A. O enredo Lunário Perpétuo falou da influência do livro "Lunário" na cultura nordestina. Mas a escola teve problemas com carros alegóricos e agora vive a dúvida se continua na elite do Carnaval carioca.

A Beija-Flor de Nilópolis também se voltou para o nordeste com o enredo homenageando Maceió e Rás Gonguila, "herdeiro" de um império africano e fundador do maior bloco de carnaval da cidade. A escola empolgou o público acionando o novo sistema de luzes da Sapucaí em sintonia com o refrão do samba-enredo.

Já o Salgueiro reverenciou o povo Yanomami, a partir do relato de Davi Kopenawa. O desfile trouxe a ancestralidade do povo yanomami com uma alegoria gigante que também mostrou um indígena lutando contra a destruição.

A Grande Rio também bebeu de fontes indígenas com um enredo baseado no mito tupinambá "Meu destino é ser onça". Apesar de empolgar o público, que ganhou pulseiras de Led para participar do desfile, a escola teve problemas com um carro que precisou ser empurrado.

Já a Unidos da Tijuca atravessou o oceano para falar sobre Portugal no enredo "O conto de fados". Um dos destaques foi o caro abre alas, que narrou a formação de Lisboa.

E quem encerrou os desfiles já na madrugada foi a atual campeã, do carnaval do Rio de Janeiro, a Imperatriz Leopoldinense. A escola homenageou o poeta paraibano Leandro Gomes de Barros, que fala sobre a força da cultura cigana e seus mistérios. A bateria com paradinhas e toques de samba de roda levantou a multidão.

O desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro continua nesta segunda-feira (12). Mocidade, Portela, Vila Isabel, Mangueira, Paraíso do Tuiuti e Viradouro.

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