Água, alimentos e colchões. Essas são as prioridades nas doações para o Rio Grande do Sul neste momento. Mas, com a previsão das tempestades para o fim de semana, a preocupação é também com o frio. A temperatura já está caindo na região, o que faz com que cobertores, luvas e casacos também sejam urgentes. A secretária de habitação de Porto Alegre - e coordenadora de um dos centros de doação na região metropolitana da cidade -, Simone Somensi, explica que as necessidades são gerenciadas a cada dia.
Ela explica que hoje, em Porto Alegre, são 13 mil pessoas em abrigos municipais. Mais de 140 foram abertos. As doações chegam a todo o momento, mas, Simone orienta quem quer ajudar: no caso de roupas e preciso colocar em saquinhos e identificar se é de frio, por exemplo, e o tamanho. Para os sapatos, é bom amarrar um no outro com uma fita crepe e escrever de canetinha o número na embalagem. Importante fazer pacotes maiores para facilitar o transporte.
E ela ainda lembra: é uma doação, mas é preciso que as pessoas encaminhem coisas em condições de uso.
Simone lembra que, depois de baixar a água, será o tempo de reconstrução. Aí, as doações entrarão numa outra fase em que utensílios de cozinha e móveis, por exemplo, serão fundamentais.
E se você quiser ajudar, procure grupos locais de envio dos produtos. Os Correios e a FAB está recebendo as doações. No caso de PIX, faça transferência para os canais oficiais de governos, prefeituras e entidades sociais e não caia em golpes.