A chegada da frente fria prevista para os próximos dias no Rio Grande do Sul preocupa as comunidades indígenas que foram atingidas pelas enchentes no Estado. 
Ao menos oitenta comunidades foram prejudicadas, algumas inclusive ficaram totalmente alagadas, segundo levantamento do Cimi, Conselho Indigenista Missionário. Os territórios mais críticos ficam em porto Alegre e na região metropolitana.
O coordenador da Arpinsul, Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul, Marciano Rodrigues, Guarani Nhandeva, diz que as comunidades guarani afetadas estão em locais de reivindicação. Por isso, as residências são mais vulneráveis.
A chegada da frente fria, que vem do Uruguai, e promete trazer chuva e frio preocupa, diz Marciano.
O missionário Roberto Liegbott, do Cimi na região Sul, também alerta para a previsão de mais temporais e ventos fortes. Ele pede uma articulação com o poder público para conseguir ajudar as comunidades mais isoladas, em especial os povos que vivem em volta de Porto Alegre.
Roberto diz que, no momento, os itens mais necessários para doação são água potável e comida.
O Cimi e a Arpinsul organizaram uma campanha coletiva para arrecadar doações. As informações podem ser encontradas nas redes sociais das entidades.
