Um estudo inédito revela os desafios das ONGs LGBTQIA+ no Brasil. A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (29), faz parte do Projeto Pajubá, que tem como missão contribuir para o desenvolvimento de organizações da sociedade civil voltadas para esse público.
Foram ouvidas quase 90 organizações, trazendo dados qualitativos de cada região do país.
Para o professor da Unifesp, Universidade Federal de São Paulo, e coordenador geral da pesquisa, Renan Quinalha, o trabalho apresenta um olhar plural e aprofundado sobre os desafios que estão sendo enfrentados por ONGs LGBTQIA+, para conseguir efetivamente lutar pelo direito à diversidade sexual e de gênero no Brasil. Entre as descobertas de maior impacto, estão algumas questões comuns a maior parte dessas organizações, como a burocracia, destaca o professor.
Renan Quinalha também afirma que existem desigualdades entre as regiões.
A presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, Keila Simpson, espera que o diagnóstico trazido pela pesquisa possibilite avanços para as associações de ativismo LGBTQIA+.
O estudo é uma iniciativa da Organização Brasileira de ONGs, em parceria com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos.