A União Nacional dos Estudantes enviou um ofício ao Ministério da Educação, solicitando medidas emergenciais paras as universidades e os estudantes do Rio Grande do Sul, diante do estado de calamidade e após as enchentes.
Entre as reivindicações estão a suspensão de aulas, incluindo as que estão sendo realizadas de forma remota; e que as universidades federais de todo o país sejam transformadas em pontos de coleta de doações para as vítimas do estado, para concentrar as arrecadações.
A presidente da Une, Manuella Mirella, destacou outras solicitações feitas ao Ministério da Educação.
"Um orçamento extra para as universidades, institutos federais da região gaúcha, para que eles consigam garantir tanto assistência para esses estudantes que moravam na Casa do Estudante e estudante da universidade. Muitos estudantes estão perderam tudo. Então, a gente tem que garantir esse apoio".
Além das universidades e instituições de ensino em geral foram muito afetadas pelas enchentes. A professora Rosane Zan, que é membro da gestão sindical da categoria no Rio Grande do Sul falou que muitas escolas continuam sem previsão de retorno às aulas.
"Nós não temos, ainda, um levantamento por parte do CPERS. Tudo isso sem falar na questão dos educadores e educadoras que estão sofrendo. Não tem previsão para Porto Alegre, São Leopoldo, Estrela Guaíba, Cachoeira do Sul e Canoas. E também tem aula suspensas em outros, que é mais na parte sul de Porto Alegre da região aqui do Rio Grande do Sul , que é Rio Grande São José do Norte, São Vitória do Palmar, Chuí".
De acordo com o balanço oficial da Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Sul, mais de 200 escolas foram completamente destruídas pela chuva no estado. Outras tiveram danos nos equipamentos e parte das instalações, problemas de acesso e transporte.
*Com produção de Salete Sobreira
