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INSS entra em greve nacional

Movimento envolve postos de atendimento e equipes em home office
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Ana Lúcia Caldas, repórter da Rádio Nacional
11/07/2024 - 09:00
Brasília
Brasília (DF), 03/11/2023, Prédio do Instituto Nacional do Seguro Social. Edfício sede do INSS. Fachada do INSS. Setor de autarquia sul  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A falta de acordo com o governo sobre reajuste salarial, apesar das inúmeras rodadas de negociações, levou os servidores do INSS, a iniciarem uma greve nacional, nessa quarta-feira, 11. 

O movimento atinge tanto os trabalhadores que estão nos postos como aqueles em home office.

Pode ficar prejudicada a análise da  concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), além do atendimento presencial (exceto perícia médica) e a análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência no estado de São Paulo, o comando de greve realiza a primeira reunião amanhã, sexta-feira, para analisar os rumos do movimento.

O INSS tem 19 mil servidores ativos.  A maior parte,  15 mil, é formada por técnicos,  responsável pela maioria dos serviços da instituição, além de 4 mil analistas.

Ao todo, 50% dos servidores, ainda estão no trabalho remoto, em home office.

Por meio de nota, o INSS informou que vai estudar medidas para que a população não seja afetada. No entanto, um balanço inicial aponta que não houve impacto no sistema e no atendimento.

Mais de 100 serviços podem ser realizados pelo Meu INSS, plataforma e aplicativo. Além da Central de atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, de 7 horas da manhã às 10 horas da noite.

Quem necessitar de serviços como requerimento, cumprimento de exigência, e solicitação de auxílio-doença, por exemplo, pode utilizar esses meios.

 

 

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