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RS: Governo Federal apura fraudes em mais de 300 mil benefícios

Quase metade dos pedidos do Auxílio Reconstrução caiu na malha fina
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Gabriel Brum
13/07/2024 - 17:22
Brasília
Sarandi (RS), 24/06/2024 - Pessoas fazem fila em frente ao banco Caixa Econômica Federal em busca de auxílio, após enchente que atingiu toda a região. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
© Bruno Peres/Agência Brasil

Cerca 1.200 pedidos de Auxílio Reconstrução foram feitos em nome de pessoas mortas. A capital Porto Alegre tem a maior quantidade desses pedidos fraudulentos: 862. Na sequência estão Novo Hamburgo, Canoas e São Leopoldo. Os números foram confirmados pela Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.

Dos 630 mil pedidos de benefício, quase a metade caiu na malha fina. O relatório indica também que 150 mil pessoas não moram onde houve alagamento e 152 mil não tiveram endereço confirmado. 2.700 pessoas solicitaram o auxílio em mais de uma cidade.

Um mesmo cadastro pode ter mais de um tipo de irregularidade, informou a Secretaria de Reconstrução.

Para receber o benefício, a família deve ser moradora de uma área que foi inundada durante as enchentes no estado. O ministro da Secretaria, Paulo Pimenta, afirmou que o sistema de checagem é rigoroso.

A inscrição no Auxílio Reconstrução é feito pelas prefeituras, que devem enviar nome e CPF dos integrantes da família e o endereço, além de indicar um responsável para receber o benefício. Também cabe ao município indicar as áreas que foram afetadas pelas chuvas e inundações. Por fim, o governo federal usa imagens de satélites e dados federais para checar as informações e decidir se aprova ou não o pagento.

 

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