Os destroços do avião da Voepass já estão na sede da empresa em Ribeiro Preto, em São Paulo. A retirada dos restos da aeronave do local da queda, em Vinhedo, terminou nesse fim de semana. A companhia também informou que as bagagens foram recolhidas e estão em processo de limpeza e separação. Mas outros pertencentes ainda continuam a ser retirados da área do acidente.
A empresa disse que vai se responsabilizar pelos prejuízos do morador da casa atingida, em 9 de agosto. E a Força Aérea espera apresentar, em cerca de 20 dias, relatório preliminar sobre a investigação do acidente.
Em São Paulo, os dois motores do avião são examinados nas instalações da Aeronáutica. Em Brasília, os peritos continuam os trabalhos de análise das duas caixas pretas.
Na semana passada, a Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou a extração, com sucesso, das informações dos gravadores de voz da cabine e de dados de voo. E agora fazem um estudo dos diálogos e sons que aconteceram dentro da cabine e com o controle do espaço aéreo, além de possíveis alarmes sonoros.
Em outra frente, defensorias e ministérios públicos de São Paulo e Paraná trabalham para garantir indenizações e a liberação do seguro obrigatório às famílias das vítimas.
Nesta terça-feira (20/08), esses órgãos têm uma nova reunião com a Voepass e a seguradora para tratar desses temas.