A seca que atinge o Estado do Amazonas já é considerada a pior de todos os tempos, com recordes negativos para região.
A cota do Baixo Solimões em Manacapuru atingiu o nível mais baixo já registrado no município, com 2,90 metros , 21 centímetros abaixo da marca histórica anterior.
A seca mais severa na região do Baixo Solimões foi em 25 de outubro de 2023, quando o rio chegou a 3,11 metros.
No Alto Solimões também já havia alcançado a menor cota da cidade de Tabatinga com -2,30 metros registrado nessa segunda-feira.
No Amazonas, o percurso do Rio Solimões é dividido em três trechos, calha do Alto, médio e baixo Solimões.
Já o Rio Negro chegou nesta terça-feira (1º) a cota de 13,05 metros, a 35 centímetros da marca recorde de seca registrada em 2023, quando o rio chegou a 12,70 metros.
O Amazonas enfrenta pelo segundo ano consecutivo a pior seca de todos os tempos.
A estiagem de 2024 supera o número de pessoas afetadas pela seca histórica do ano passado.
O boletim sobre a estiagem divulgado pela Defesa Civil mostra que o número de pessoas atingidas pela descida das águas subiu para mais de 747 mil em todo o estado.
Segundo órgão, são aproximadamente 187 mil famílias prejudicadas.
O número de afetados já supera o registrado na seca recorde do ano passado quando 633 mil pessoas foram atingidas pela estiagem - cerca de 158 mil famílias.
Todos os 62 municípios estão em estado de emergência devido a seca, fumaça e focos de incêndios que atingem a região.