Carro que explodiu perto do STF tinha placa de Santa Catarina
O carro envolvido na explosão ocorrida por volta das 19h30 dessa quarta-feira, 13, em frente ao Supremo Tribunal Federal pertence a Francisco Wanderley Luiz, conhecido como 'Tiu França', de Rio do Sul, Santa Catarina. A identidade do corpo encontrado próximo ao local da explosão ainda não foi confirmada, mas a família reconheceu o carro pelas imagens da televisão.
A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com familiares de Tiu França, em Rio do Sul, que confirmaram que o filho dele recebeu uma ligação sobre um acidente sofrido pelo pai em Brasília.
Em coletiva de imprensa por volta das 22h, a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, detalhou as informações preliminares sobre a ocorrência, que é apurada pela Polícia Federal e também pela Polícia Civil do DF.
"O primeiro ato que aconteceu foi a explosão do carro. Depois, o cidadão que até agora não teve confirmada uma linha de investigação de um nome. Nós ainda não conseguimos realizar a perícia no corpo, porque ele ainda está com artefatos. Logo após o momento da explosão, o cidadão se aproximou do Supremo, onde tentou entrar no prédio, mas não conseguiu adentrar. E a explosão ocorreu ali, na porta".
O Secretário de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, ressaltou que ainda não é possível confirmar a identidade do corpo.
"Eu sei que está circulando o nome, mas, para ter uma ideia, o corpo não foi periciado; ele não foi nem acessado. Enquanto a área de combate dos explosivos não fizer a varredura completa, porque ainda há artefatos no local. A gente ainda não pode certificar qual é a identidade do corpo. Então, fazer qualquer ilação sobre uma possível ligação direta com o carro que explodiu ou com o corpo que também explodiu na área da Praça dos Três Poderes, nesse momento, não é possível".
Segunda Celina Leão, a informação preliminar sugere ter se tratado de um suicídio. Ela também citou o incidente com “outro lobo solitário” que cometeu ato semelhante, no ano passado, na volta dos trabalhos do Supremo.
Além do reforço na segurança nas sedes dos Três do Poderes, o Palácio da Alvorada também teve a segurança intensificada.