A produção industrial brasileira cresceu 1,1% em setembro, em relação a agosto, quando a taxa ficou em 0,2%. É o que aponta a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta sexta-feira, 1º, pelo IBGE.
Na comparação com setembro do ano passado, o crescimento do setor foi 3,4%, quarta alta consecutiva. No acumulado deste ano, houve crescimento de 3,1%.
As principais altas do mês avaliado pelo IBGE, em comparação com agosto, vieram dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, produtos alimentícios, veículos automotores, reboques e carrocerias, produtos do fumo, metalurgia e máquinas. No total, 12 dos 25 ramos industriais pesquisados apresentaram crescimento.
Entre as atividades que apontaram queda na produção, indústrias extrativas e produtos químicos exerceram os principais impactos na média da indústria. Outros impactos negativos relevantes vieram de equipamentos de transporte e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos.
Em relação às grandes categorias econômicas, três das quatro cresceram na virada setembro/agosto: bens de capital, ou seja, máquinas e equipamentos usados no setor produtivo; bens intermediários, que são insumos industrializados usados no setor produtivo, e bens de consumo semi e não duráveis. Apenas o segmento de bens de consumo duráveis teve queda, de 2,7%.