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Política

Câmara aprova projeto que permite que investigados registrem armas

Como o texto foi modificado, ele volta para nova análise do Senado
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Ana Lúcia Caldas - Repórter da Rádio Nacional
12/12/2024 - 09:56
Brasília
8.549 armas obsoletas e sem condições de uso na atividade policial são destruídas como parte das ações estruturantes conduzidas pelo Gabinete de Intervenção Federal, no Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armas do Exército, na Vila Militar,
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira (11), um projeto de lei que permite que investigados em inquéritos policiais registrem armas de fogo. Como o texto foi modificado, ele volta agora para nova análise do Senado.

O relator, deputado Ismael Alexandrino (PSD-GO), fez alterações para permitir que condenados em primeira instância ou com processo criminal em andamento poderão comprar armas de fogo e fazer o registro no nome deles (o que, atualmente, o Estatuto do Desarmamento proíbe). Mas, existem exceções nos casos de crime doloso contra a vida, aquele qualificado como hediondo ou equiparado, contra a dignidade sexual (tentado ou consumado), crime tipificado na Lei Maria da Penha, cometido contra o patrimônio com o uso de violência e crime de ameaça ou cometido com grave ameaça. Já quem estiver respondendo por furto, por exemplo, poderá comprar uma arma.

Além disso, o projeto propõe que armas de fogo, em vez de serem destruídas, sejam doadas às Forças Armadas e aos órgãos de segurança pública e concede novo prazo de um ano para proprietários de arma de fogo pedirem o registro, devendo comprovar que a posse é legal. O Estatuto do Desarmamento permitiu essa regularização apenas até 31 de dezembro de 2008.

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