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Envenenamento no Piauí: pesticida foi colocado no arroz

Um jovem e duas crianças morreram
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Verônica Costa - TV Delta em Parnaíba - PI
06/01/2025 - 23:23
Parnaíba-PI
Parnaíba (PI), 06/01/2025 - Carro do IML da Polícia Civil que acompanha o caso do envenenamento de pessoas. Foto: PCPI/Divulgação
© PCPI/Divulgação

Laudos apontaram que havia a substância terbufós no alimento. O fato deixou três mortos. A terceira vítima, Lauane da Silva, de 3 anos, faleceu na manhã desta segunda-feira no HUT, na cidade de Teresina.

O caso foi registrado no primeiro dia do ano, quando uma família se reunia para realizar o tradicional almoço de Ano Novo e foi envenenada. Eram sete pessoas da mesma família e duas vizinhas. A princípio, levantou-se a hipótese de que esse envenenamento pudesse ter ocorrido através de peixes doados à família, mas essa possibilidade foi descartada pela polícia.

A análise de todo o alimento recolhido e o laudo divulgado apontaram que o veneno pesticida foi colocado no arroz consumido pela família. Esse arroz foi preparado no dia 31 por um integrante da família, consumido durante a ceia do Réveillon, e o restante foi utilizado no almoço de família no dia 1º de janeiro de 2025. A partir dessa análise, foi constatado que o veneno foi colocado no arroz e não no peixe, descartando a hipótese de que o casal que doou os peixes fosse o autor desse homicídio e das tentativas de homicídio.

A polícia segue investigando quem é o autor do envenenamento de nove pessoas em uma residência localizada no Dom Rufino II, na cidade de Parnaíba, que resultou em três mortes: Manoel Leandro da Silva, de 18 anos; David Fontinele Pereira da Silva, de 1 ano e 8 meses; e Lauane da Silva, de 3 anos.

Outras duas pessoas permanecem internadas: uma delas, Francisca Maria, mãe dos dois meninos que morreram, está hospitalizada em Parnaíba. A outra criança, Maria Gabriele, está internada no HUT, em Teresina. Vale lembrar que Francisca Maria também é mãe de outras duas crianças que foram envenenadas no ano passado, em Parnaíba: João Miguel e Ulisses Gabriel. Elas morreram vítimas de envenenamento por cajus dados por uma vizinha, Lucélia, que segue presa em um presídio na capital Teresina.

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