Pesquisa vê potencial em solo amazônico para desenvolver medicamentos
![Louis Reed/Unsplash Laboratório médico, medicina. Foto: Louis Reed/Unsplash](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Pesquisadores confirmam potencial antibiótico para combater infecções; e antitumoral, para atuar nas células cancerígenas, a partir de bactérias encontradas no solo da floresta amazônica. Os primeiros resultados da parceria entre o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, em Campinas (SP), e a Universidade Federal do Pará foram publicados, em dezembro, em uma revista especializada internacional.
Para o trabalho, foi realizado o sequenciamento genético de três bactérias encontradas no solo do Parque Estadual do Utinga, reserva de conservação criada em Belém, no Pará, há mais de 30 anos. Depois, foi possível entender como os genes atuam na construção das enzimas com potencial para desenvolver novos remédios.
Segundo a pesquisadora Daniela Trivella, mais de dois terços de todos princípios ativos dos medicamentos já desenvolvidos no mundo têm como origem moléculas pequenas e naturais, os metabólitos secundários, que são muito específicos, mas desempenham papel importante na interação entre os seres vivos.
Entretanto, menos de uma em cada 10 espécies de bactérias encontradas na natureza são cultiváveis em laboratório. Além disso, menos de 10% dos genes que elas carregam chegam a aparecer nesse ambiente. Todo o resto é "perdido", se não houver tecnologia de ponta.
Por isso, o material também foi analisado em um complexo de laboratórios, considerado o "maior microscópio" da América do Sul. O acelerador de partículas Sirius, em Campinas, ajudou a entender como funcionam os genes das bactérias e quais substâncias elas conseguem criar.
De acordo com um dos coordenadores do trabalho, Rafael Barauna, mesmo sendo microorganismos já estudados, exemplares isolados do solo da Amazônia ainda produzem substâncias desconhecidas. E isso mostra como um ecossistema específico, como o amazônico, é essencial para novas descobertas.
Nas próximas fases da pesquisa, as equipes de campo vão ampliar a coleta de bactérias pelo solo da Amazônia oriental, que, além do Pará, inclui Amapá, Maranhão e Tocantins.
*Com informações da Agência Brasil
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