Autoridades internacionais criticam decreto anti-imigração de Donald Trump
A chanceler alemã Angela Merkel considera que as medidas de restrição à imigração nos Estados Unidos, adotadas por Donald Trump, não são justificadas. Segundo Merkel, não se pode suspeitar de maneira generalizada das pessoas em função de sua origem ou crença.
Já a primeira-ministra britânica Theresa May declarou que a política de imigração americana diz respeito ao governo dos Estados Unidos. Mesmo assim, disse que o Reino Unido não está de acordo com o tipo de abordagem adotado pela Casa Branca.
O chefe da diplomacia francesa lembrou que acolher os refugiados é um dever de solidariedade. Do lado do Canadá, o governo não comentou diretamente o decreto de Trump e anunciou que reforça sua política de braços abertos aos refugiados.
O Iraque, que faz parte dos sete países de maioria mulçumana proibidos de entrar nos Estados Unidos, pedirá a Donald Trump para atenuar as consequências do decreto anti-imigração. Bagdá ainda não reagiu de maneira oficial à decisão. Já o governo do Irã, que anunciou, no sábado, uma medida de reciprocidade contra os Estados Unidos, confirmou que os americanos que possuem visto poderão entrar no país.
