WEF: Narendra Modi diz que países estão se voltando mais pra si mesmos, negando a globalização

Fórum Econômico Mundial

Publicado em 23/01/2018 - 22:13 Por Paola de Orte - Washington

Começou hoje (23), em Davos, na Suíça, o Fórum Econômico Mundial, encontro que reúne políticos, empresários e intelectuais de todo o mundo para discutir as tendências econômicas dos próximos anos. O primeiro dia foi marcado por discursos contra o protecionismo e protestos contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ainda não embarcou para a Suíça.

 

Já no discurso de abertura do Fórum Econômico Mundial, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, disse que, cada vez mais, os países estão se voltando para eles mesmos, e que a impressão é que o oposto da globalização está acontecendo. Segundo Modi, o impacto negativo disso é tão perigoso quanto o terrorismo e as mudanças do clima.


Ele também afirmou que a globalização está perdendo seu brilho, em um discurso que parecia um recado para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Modi seria o principal participante do fórum, até que o presidente norte-americano confirmou que também iria comparecer à reunião.
 

Trump deve chegar a Davos na sexta-feira (26). Durante sua campanha eleitoral, o presidente criticou o fórum e sua agenda pró-globalização, que representa o oposto de sua política nacionalista da América primeiro. Nesta segunda, o presidente anunciou o aumento de tarifas para importação de painéis solares e máquinas de lavar, que atingem diretamente a China e a Coreia do sul. Os dois países protestaram.
 

Nesta terça (23), houve protestos na pequena vila de Davos. Banners colocados nas janelas diziam que o fórum não foca em questões importantes como pobreza e mudanças do clima. Alguns cartazes protestavam contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
 


O fórum econômico mundial, criado em 1971, vai até sexta, e, neste ano, reúne 3 mil participantes, incluindo 70 chefes de Estado e de Governo, 45 chefes de organizações internacionais, executivos, intelectuais e artistas, como o cantor Elton John, que luta por direitos dos portadores do vírus HIV e a embaixadora de direitos humanos da ONU, Cate Blanchett.
 

A ideia é discutir temas sociais, econômicos e políticos, incluindo o processo de paz na Palestina.

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