Presidente Jair Bolsonaro diz que quer manter relações comerciais com Irã. País do Oriente Médio convocou representante de negócios do Brasil em Teerã após nota do Itamaraty sobre a morte de Soleimani.
Nesta terça-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil pretende manter relações comerciais com o Irã, mas que vai aguardar o retorno do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ao Brasil, antes de tomar alguma medida em resposta à convocação da encarregada de negócios do Brasil no Irã.
O presidente ainda disse que o Irã não apresentou nenhuma retaliação contra o Brasil e que o governo repudia o terrorismo em qualquer lugar do mundo.
A chancelaria iraniana convocou a encarregada de negócios do Brasil em Teerã, capital do país, após posição do Itamaraty sobre o assassinato do general Qassem Soleimani.
Em nota, o Ministério de Relações Exteriores confirmou a convocação, mas disse que não comentará o teor da conversa que, segundo o ministério, ocorreu com cordialidade. Após o atentado contra o general iraniano por forças dos Estados Unidos, no aeroporto de Bagdá, o Itamaraty divulgou nota apoiando o que chamou de luta contra o flagelo do terrorismo.
A Guarda Revolucionário do Irã, chefiada pelo então general assassinado em Bagdá, é considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos desde abril do ano passado.