América Latina ultrapassa 1,3 milhão de casos e 65 mil mortes por Covid-19
A América Latina é atualmente o epicentro da pandemia no mundo, e os casos continuam aumentando rapidamente, em vários países do continente. Hoje, a região tem mais de 1,3 milhão de casos confirmados da doença, sendo que 1,1 milhão estão em apenas 4 países: Brasil, Peru, Chile e México.
O Brasil tem mais da metade desse total, superando os 690 mil registros. No mundo todo, são mais de 7 milhões de casos confirmados.
O número de mortes também segue aumentando, registrando recordes em alguns países. De acordo com o Painel Rede CoVida, na última semana o Brasil chegou a registrar 1.432 mortes em um único dia - 4 de junho. O país já ultrapassou 36 mil óbitos pelo novo coronavírus.
Em segundo lugar aparece o México, com 13,7 mil mortes, seguido de Peru, Equador, Chile e Colômbia. Em toda a América Latina, são mais de 65 mil mortes.
Na outra ponta, com menos casos, está o Uruguai, com 23 mortes. Outros países que se destacam pelo baixo índice de contaminação são Costa Rica, com apenas 10 mortes, e o Paraguai, com 11 mortos.
O Uruguai nunca chegou a estabelecer quarentena obrigatória, mas obteve sucesso na luta contra o novo coronavírus. Quando foram registrados os primeiros casos no país, dia 13 de março, aconteceu o isolamento voluntário da população, e foram fechadas imediatamente escolas e universidades, além do fechamento das fronteiras e do cancelamento de eventos.
O Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul desenvolveu uma plataforma estatística que traz gráficos e projeções de tendências da evolução de casos e mortes por país. Segundo a plataforma, no próximo dia 20, o Brasil ultrapassará a marca de 1 milhão de pessoas contaminadas. Neste mesmo dia, a previsão é de que teremos mais de 47 mil mortos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a América Latina ainda não atingiu o pico da curva de transmissão, o que significa que o número de infecções e mortes deve continuar aumentando.
A Organização Pan Americana da Saúde (OPAS) defendeu, na semana passada, que os países devem ser muito cuidadosos ao começar a flexibilizar as medidas de isolamento e afirmou que uma segunda onda de contágios pode levar à perda dos esforços feitos até o momento.