O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse que convidou o jogador brasileiro Vinicius Junior, do Real Madrid, para liderar um comitê especial antirracismo da entidade, formado por jogadores. O comitê vai sugerir punições mais rígidas para o racismo no futebol, a serem implementadas por todos os países-membros. Em maio, o atacante brasileiro foi alvo de agressões racistas por torcedores do Valência. O 10º incidente envolvendo o jogador denunciado pela liga espanhola às autoridades nesta temporada. Gianni Infantino defendeu que quando houver racismo em uma partida, o jogo deverá ser interrompido.
Na Venezuela, o presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Pedro Calzadilla, renunciou ao cargo, acompanhado de outros sete diretores. Ao todo, o conselho tem 15 membros. A Venezuela tem eleição presidencial marcada para o ano que vem e era esperado que o Conselho Nacional eleitoral prestasse assistência técnica para a oposição na realização de prévias que apontariam um nome para concorrer com o atual presidente, Nicolás Maduro.
No Sudão, o governador de Darfur Ocidental foi assassinado por integrantes das Forças de Apoio Rápido, grupo paramilitar que briga pelo controle do país. O assassinato tem o potencial de provocar uma nova onda de violência na crise que completa dois meses hoje.
Khamis Abbakar era apoiador do exército do país no conflito atual e havia acusado o grupo rival, Forças de Apoio Rápido, de praticarem genocídio. Os combates se estendem pelo oeste do Sudão, em uma expansão do conflito, que antes se concentrava na região metropolitana da capital, Cartum.
Os combates já deslocaram 2 milhões e 200 mil pessoas e mataram pelo menos mil, em uma estimativa bastante subestimada. A guerra paralisou a economia, serviços públicos, fornecimento de água e energia e o sistema de saúde.
Em Roma, o vaticano divulgou as primeiras fotos do Papa Francisco após a cirurgia abdominal do último dia 7. Nas imagens, ele aparece em uma cadeira de rodas visitando a ala infantil do hospital onde está internado. O papa deve receber alta nesta sexta-feira.
Na Ucrânia, o chefe da Agência de Energia Atômica da ONU, Rafael Grossi, visitou a usina nuclear de Zaporizhzhia, que está sob controle russo. A usina, a maior da Europa, usava para resfriar seus reatores, a água da represa de Kakóvika, que foi destruída na semana passada. Grossi disse que a situação no local é grave, mas que o nível de água de resfriamento é suficiente. A Rússia afirma monitorar a segurança da usina, cujos reatores estão desligados.