Na Ucrânia, milhares de pessoas estão sendo forçadas a deixar suas casas na região de Kherson no sul do país, mas dessa vez elas não fogem dos bombardeios e sim da inundação provocada pelo rompimento de uma barragem de grandes dimensões.
A represa da hidrelétrica de Nova Kakhovka foi danificada em circunstâncias ainda não esclarecidas. Rússia e Ucrânia se culpam mutuamente pelo ocorrido. Imagens de satélite feitas na segunda-feira já mostravam danos na estrutura que não resistiu e se rompeu na madrugada desta terça-feira.
A represa estava sob controle russo desde o início da invasão da Ucrânia em fevereiro do ano passado. Forças ucranianas haviam conseguido retomar o controle do território do lado oeste do rio Dniepre que se tornou uma barreira natural entre os dois lados do conflito.
Autoridades calculam que 17 mil pessoas terão de ser evacuadas no lado controlado pelo ucranianos e 25 mil no lado leste controlado pelos russos. Rio acima fica a usina nuclear de Zaporíjia que usa a água do reservatório para resfriar seus reatores.
A agência de energia atômica da ONU afirma que por enquanto a usina está em segurança. A inundação ameaça, ainda, áreas agrícolas e os ecossistemas da região. Moscou e Kiev se culpam mutuamente pelo rompimento.
No Haiti, a população tenta limpar a sujeira e recuperar pertences após as inundações provocadas por fortes chuvas nos últimos dias. Mais de 40 pessoas morreram e quase 14 mil casas foram alagadas.
Na Arábia Saudita foi reaberta hoje a embaixada do Irã após sete anos. Em março, os dois países reestabeleceram relações diplomáticas em um acordo mediado pela China.
Os anos de hostilidade contribuíram para a instabilidade na região sobretudo na Síria e no Líbano. A reaproximação também realça a crescente influência de Pequim no Oriente Médio.
Mais cedo, o Irã havia apresentado o seu primeiro míssil balístico hipersônico de fabricação nacional. Batizado de Fattah, o míssil teria capacidade de atingir com precisão alvos a uma distância de 1.400 quilômetros, mísseis e hipersônicos podem voar pelo menos cinco vezes mais rápido que a velocidade do som em uma trajetória complexa, difícil de interceptar.
Em Nova York, a Assembleia Geral das Nações Unidas elegeu os cinco futuros membros não permanentes no conselho de segurança. Argélia, Guiana, Serra Leoa, Eslovênia e Coreia do Sul terão mandatos de dois anos a partir de primeiro de janeiro.
Esses países substituirão Albânia, Brasil, Gabão, Gana e Emirados árabes unidos.