OMS e Cruz Vermelha pedem para Líbia parar com enterros coletivos
A Organização Mundial da Saúde e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha pediram a Líbia que pare de enterrar as vítimas das enchentes em valas coletivas.
Um relatório da ONU aponta que mais de mil pessoas já foram enterradas assim, o que pode dificultar a identificação, prolongando o sofrimento das famílias e causando problemas jurídicos.
A OMS argumentou que os corpos de vítimas de desastres naturais quase nunca representam uma ameaça à saúde. Exceto quando perto de fontes de água potável.
A Cruz Vermelha disse ter enviado um carregamento de cinco mil sacos para corpos. Já o braço das Nações Unidas para assuntos humanitários e emergências afirmou a Líbia carece de equipamentos para os resgates e abrigo, alimentação e cuidados médicos para os sobreviventes.
Nas redes sociais os líbios recuperaram uma reportagem de 2020 que mostrava estragos da chuva e moradores preocupados com as condições das barragens construídas na década de 70 e que se romperam no último domingo. Nesta sexta-feira muitos moradores participaram das tradicionais orações islâmicas.
* Com informações da gente a Reuters.