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Internacional

Novo ataque de Israel a Gaza atinge comboio de ambulâncias

Imagens de mortos de feridos circulam nas redes sociais
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Sayonara Moreno - repórter da Rádio Nacional
03/11/2023 - 15:44
Brasília

Imagens de mortos e feridos na Faixa de Gaza circulam nas redes sociais em mais um dia de ataques atribuídos a Israel contra os palestinos. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, desde 7 de novembro, o número de mortos já passa de 9,2 mil, além das mais de 2 mil pessoas desaparecidas. Em Israel, o número de mortos se mantém em 1,4 mil.

A mesma instituição informou que os ataques de Israel contra o sistema de saúde levaram à morte de 136 profissionais da área e à destruição de 25 ambulâncias, além dos ataques às unidades de saúde. Os episódios teriam impedido, ainda, que os feridos do norte de Gaza fossem levados para tratamento no Egito, pela fronteira de Rafah.

A entidade da Cruz Vermelha, Crescente Vermelho Palestino, publicou, nesta sexta-feira (3), nas redes sociais, imagens de feridos e de ambulâncias destruídas pelos ataques. O brasileiro nascido em Gaza, Hasan Rabee, está na região, enquanto aguarda o resgate para o Brasil. Também nas redes, ele publica imagens de vítimas e do drama vivido na Faixa de Gaza.

Nesta sexta-feira, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, fez um pronunciamento, após se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu. Em Tel Aviv, o representante norte-americano reiterou o apoio de Israel em relação ao conflito e o direito de se defender.

Pouco depois, um pronunciamento que gerou expectativa em todo o mundo: o do secretário-geral da organização libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah. Ele disse que os ataques do Hamas contra Israel em 7 de outubro foram feitos com sigilo, e que nenhum outro grupo teve conhecimento - nem mesmo o Hezbollah. Segundo ele, um dos principais objetivos é acabar com a guerra na Faixa de Gaza e garantir uma vitória do Hamas.

Em relação aos israelenses e estrangeiros feitos reféns pelo Hamas, em Gaza, Nasrallah disse que apenas com uma negociação Israel conseguiria recuperá-los.

O líder do grupo libanês e apoiado pelo Irã ainda atribuiu os atuais conflitos no Oriente Médio aos Estados Unidos: disse que “Israel está cometendo ‘atos de genocídio’ em Gaza" e que "os Estados Unidos são totalmente responsáveis pela atual guerra, e Israel é apenas sua ferramenta”.

Essa foi a primeira declaração do líder do Hezbollah desde o início dos conflitos, em 7 de outubro. Nessa quinta-feira, o Hezbollah assumiu o ataque a 19 localidades de Israel, o que inclui instalações militares. Dois dias antes, o exército israelense assumiu ataques aéreos no Líbano contra o Hezbollah.

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