A China teve, em 2023, dois milhões de habitantes a menos que o ano anterior. É o segundo ano consecutivo que a população do país diminui. O gigante asiático, que foi por muitos anos o país mais populoso do mundo, ainda tem 1,4 bilhão de habitantes, mas foi ultrapassado no ano passado pela Índia. A queda no número de chineses é, em parte, consequência da política de filho único mantida por anos no país. E foi agravada pelo aumento de mortes no ano passado causados pela covid-19.
E o Paquistão chamou de volta o embaixador do país no Irã, após um ataque iraniano contra o grupo Jaish al-Adl, no território do Paquistão. Segundo o governo, duas crianças morreram no bombardeio. No início da semana o Irã já havia atacado o Iraque, aumentando as tensões no Oriente Médio. Teerã disse que os alvos eram grupos terroristas anti-Irã. Quatro pessoas morreram e outras 6 ficaram feridas.
E a cidade de Rafah, em Gaza, voltou a ser bombardeada hoje. A cidade é considerada zona segura por Israel, mas tem sofrido ataques constantes. Segundo o Ministério da Saúde do país, pelo menos 164 morreram no território nas últimas 24 horas. E desde o início do conflito já são mais de 24 mil mortes. Rafah junto com Khan Yunes abrigam atualmente cerca de 80% da população de Gaza. Os moradores enfrentam diariamente filas para tentar obter, muitas vezes sem sucesso, alimentos e itens de necessidades básicas.
É provável que mais pessoas morram em Gaza de fome do que por causa da guerra. O alerta foi feito pelo presidente do fundo de investimento Palestino, Mohamad Mustafa, durante o Fórum Econômico Mundial de Davos na Suíça. Mustafa disse que a comunidade internacional precisa agir de forma urgente para reverter o cenário e que a criação de um estado palestino é uma necessidade imediata. Ele também acrescentou que só para reconstruir as residências destruídas na guerra será preciso um investimento de U$ 15 bilhões, ou R$ 74 bilhões.
* Com reportagem de Iara Balduíno, repórter da TV Brasil.