No Quênia, subiu para 23 o número de mortos nos protestos violentos contra o aumento de impostos. O presidente do país recuou da medida. William Ruto disse que, em um acordo com o parlamento, não vai sancionar a lei aprovada ontem (25). E prometeu cortar gastos e priorizar o combate à corrupção. O legislativo também anunciou cortes no orçamento. A comissão de direitos humanos do país condenou a repressão aos manifestantes. Hoje, a capital, Nairóbi, tentava retomar a normalidade. Os protestos de vários dias culminaram com o parlamento ocupado e parcialmente incendiado. O confronto com a polícia, que atirou com munição letal, deixou 23 mortos e mais de 300 feridos.
Colômbia
Em Medelin, na Colômbia, uma cabine de teleférico com 11 passageiros bateu em outra e despencou de uma altura de dez metros. 20 feridos foram encaminhados ao hospital, incluindo atingidos no solo. Uma pessoa morreu. Os teleféricos formam uma extensa rede do transporte público de Medelin e inspiraram a construção de estruturas similares no Complexo do Alemão, no Rio.
Peru
O governo do Peru voltou atrás e vai deixar de classificar pessoas trans e outros indivíduos da comunidade LGBTQIA+ como doentes mentais. A decisão vem depois de forte pressão de ativistas e profissionais de saúde. Passa a ser usado o termo discordância de gênero, mais alinhado com a organização mundial da saúde, que retirou a homossexualidade da lista de doenças há 34 anos.
Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, perdoou ex-militares que haviam sido punidos com base em um código militar que proibiu relações entre indivíduos do mesmo sexo por mais de 60 anos. O indulto deve beneficiar cerca de duas mil pessoas LGBTQIA+ que haviam sido julgadas por um Tribunal de Guerra, e condenadas a uma dispensa desonrosa e a perda de salários e benefícios.