O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro condenou Rogério Silva Guinard, integrante da torcida organizada Jovem Fla, a 19 anos de prisão pela morte do torcedor do Botafogo Diego Silva dos Santos, que fazia parte da torcida Fúria Jovem.
O crime aconteceu em fevereiro de 2017, durante confronto entre as torcidas, no bairro do Engenho de Dentro, na zona norte do Rio, onde fica o estádio do Botafogo.
Durante a briga, Diego foi perfurado com um espeto de churrasco. Guinard também foi condenado a outros 7 anos e 6 meses de reclusão, por associação criminosa.
O júri teve início na tarde dessa terça-feira (26) e a sentença foi anunciada um dia depois, pela juíza Elizabeth Louro, presidente do 2º Tribunal do Júri da Capital.
Outro acusado de participar do confronto, Herbert Vinícius Sabino de Paula foi absolvido do crime de homicídio, mas foi condenado por associação criminosa. Segundo a Justiça Estadual, como Herbert já cumpriu três anos em prisão provisória, o restante da pena será em regime aberto.
Um terceiro acusado de participar do crime, também integrante da torcida Jovem Fla, Vitor Portêncio da Silva, que seria julgado na terça-feira teve o júri adiado porque os advogados não compareceram.
Ele agora terá sua defesa sob a responsabilidade da Defensoria Pública, enquanto aguarda a marcação de nova data para o julgamento.
Durante a briga entre flamenguistas e botafoguenses, no dia 12 de fevereiro de 2017, Diego Silva dos Santos caiu no chão foi atingido por chutes, socos e perfurado várias vezes. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Salgado Filho.