Quatro desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República ao Superior Tribunal de Justiça. Eles foram presos durante operação que apura envolvimento em esquema de corrupção que desviou recursos da saúde no estado, e arrecadou propina junto a empresas de ônibus e pessoas ligadas ao governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
As medidas cautelares foram determinadas pela ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Entre os denunciados, além de Witzel, estão Pastor Everaldo e advogados que se beneficiavam do esquema, que teria desviado mais de R$ 750 mil para uma organização social.
De acordo com o MPF, está sendo investigado o pagamento de propina aos magistrados do TRT que, em contrapartida, teriam beneficiado integrantes do esquema criminoso. Os procuradores sustentam que há provas apontando para a prática de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Em nota, a presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, onde os desembargadores acusados eram lotados, afirmou que está à disposição das autoridades para auxiliar nas investigações que levem ao total esclarecimento dos fatos.
Wilson Witzel virou réu por corrupção e lavagem de dinheiro em decisão proferida pelo STJ no mês passado. Ele havia sido afastado do cargo em agosto, por ordem do ministro Benedito Gonçalves, durante a Operação Tris in Idem - deflagrada pela Polícia Federal para investigar desvios de recursos da área de saúde.
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