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Justiça

Mais quatro envolvidos na morte do pastor Anderson são condenados

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Cristiane Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional
13/04/2022 - 12:06
Rio de Janeiro

O Tribunal do Júri de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, condenou, nesta quarta-feira, mais quatro acusados de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo.

Após quase 24 horas da seção, a juíza Nearis dos Santos de Carvalho Arce deu a sentença, condenando os quatro réus a penas que variam de dois a cinco anos de prisão.

O filho biológico da ex-deputada federal Flordelis, Adriano dos Santos Rodrigues, o ex-policial militar Marcos Siqueira da Costa e sua esposa Andrea Santos Maia foram condenados por uso de documento falso e associação criminosa armada. O documento é uma carta em que Lucas Cezar dos Santos de Souza, filho adotivo de Flordelis, assumiria a culpa pelo assassinato do pastor.

Já o filho afetivo de Flordelis, Carlos Ubiraci foi absolvido das acusações de homicídio triplamente qualificado consumado e da tentativa de homicídio duplamente qualificado. Mas, condenado pelo crime de associação criminosa armada.

O advogado da família do pastor Anderson do Carmo, Ângelo Máximo, disse que entrou com recurso contra a absolvição e trazê-lo a novo julgamento perante o Tribunal de Júri de Niterói. Com relação aos demais réus, ele afirmou ter ficado satisfeito.

Segundo ele, a expectativa agora é para o julgamento de Flordelis e mais quatro acusados do crime.

André Luiz de Oliveira e Marzi Teixeira da Silva são filhos adotivos; Simone dos Santos Rodrigues é filha biológica e Raiane dos Santos Oliveira é neta de Flordelis.

O pastor Anderson do Carmo foi morto a tiros em 16 de junho de 2019. Flordelis é acusada de ser a mandante do crime e foi presa em agosto de 2021, logo após ter o mandato cassado. O julgamento de Flordelis está marcado para o dia 9 de maio.

No ano passado, dois filhos da ex-deputada e do pastor foram julgados e condenados pelo crime. Flávio dos Santos Rodrigues, acusado de atirar no padrasto, recebeu pena de 33 anos e dois meses de prisão; Lucas Cezar dos Santos Souza, apontado por comprar a arma do crime, foi condenado a sete anos e meio. Ele teve a pena reduzida porque colaborou com as investigações.

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