A Polícia Federal desbaratou uma quadrilha acusada de operar um esquema de contrabando e tráfico de drogas no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro.
Dois servidores públicos foram presos, mas a investigação também encontrou indícios do envolvimento de empresários e outras pessoas na quadrilha.
Os agentes cumpriram ainda 31 mandados de busca e apreensão nas cidades fluminenses do Rio de Janeiro e Itaguaí, e ainda em Santos e São Vicente, no Estado de São Paulo, Belo Horizonte, em Minas Gerais, Vitória, no Espirito Santo e Maceió em Alagoas.
Uma grande quantidade de dinheiro em espécie e relógios foram apreendidos nesses endereços. A justiça também determinou o sequestro de bens e valores pertencentes aos investigados que somam cerca de R$ 30 milhões.
A investigação teve início em 2020, depois que a Receita Federal suspeitou da conduta de alguns servidores e comunicou o fato à Polícia Federal. Eles estariam facilitando o tráfico de drogas e o contrabando de produtos em meio à operação do Porto.
Em uma das diligências da investigação, em setembro do ano passado, mais de meia tonelada de cocaína foi encontrada em um carregamento de mangas que iria para a Europa. A droga estava escondida como um recheio dentro das frutas.
A quadrilha também é acusada de fazer operações para lavar o dinheiro proveniente das ações criminosas.




